domingo, 19 de junho de 2011

Como fazer a capa de um Trabalho Acadêmico

A capa é o primeiro elemento pré-textual de um trabalho acadêmico, seja ele um projeto de pesquisa, TCC, monografia, dissertação ou tese.
Por ser o primeiro elemento do trabalho acadêmico, é nesta parte que encontraremos as informações sobre a instituição de ensino, o autor(es), título, local e ano trabalho.
A primeira dificuldade não é em relação ao que será escrito na capa mas em como dispor estas informações de modo a atender ao que as normas da ABNT exigem.

Para iniciar a formatação da capa do trabalho deve-se primeiramente configurar a folha. Para isso, clique em "Arquivo" e depois em "Configurar página". Na janela que abrir mude as configurações de página para o seguinte:

- Margem Superior: 3 cm;
- Margem Inferior: 2 cm;
- Margem Esquerda: 3 cm;
- Margem Direita: 2 cm.


Clique depois na aba superior "Papel" e selecione "Tamanho do papel": A4 210x297 mm. Veja a figura:



A ABNT não define o tamanho e nem o tipo de fonte para a capa, o aconselhável é que seja utilizada Arial ou Times New Roman (as demais são bonitinhas mas não para um trabalho acadêmico). Quanto ao tamanho o trabalho fica bem apresentável se for utilizada a fonte 14.



As informações da instiuição de ensino, o título do trabalho e a cidade devem ser escritas com todas as letras em maiúsculas, somente o nome do autor com letras maiúsculas e minúsculas.
O espaçamento adequado é de 1,5 entre linhas e a disposição textual é centralizado.
Digite seu texto, selecione e clique em "Formatar" e depois em "Parágrafo". Marque as opções com a formatação recomendada e clique em "OK". Veja a figura:


Realizados todos os passos de acordo com o descrito acima sua capa se parecerá com a da figura abaixo:


Elementos de um Projeto de Pesquisa

Os Projetos de Pesquisa estão divididos em três partes: pré-textuais, textuais e pós-textuais.

São considerados elementos pré-textuais tudo o que apresenta o trabalho antes do seu texto principal, ou seja, a capa, folha de rosto e sumário. 

Por sua vez, são considerados os elementos textuais tudo o que faz referência ao trabalho propriamente dito. São eles: tema, problema de pesquisa, hipóteses, justificativa, objetivos, referencial teórico, metodologia, cronograma e recursos.

Por fim, temos os elementos pós-textuais, ou seja, tudo o que contribuiu na realização do projeto. Temos então as referências bibliográficas, apêndices e anexos.

De maneira bastante simples é isto.

domingo, 3 de abril de 2011

Como o uso dos BLOGS pode potencializar nossas ações educativas?

     Os blogs em seu início foram vistos apenas como um diário virtual, um espaço de deixar suas opiniões e pensamentos disponíveis para o acesso público. Com a popularização da internet e seu uso cada vez maior nos meios escolares, temos hoje  um espaço de aprendizado e de diálogo entre os educadores e educandos.
     A educação é um processo que está sempre preparada para o diálogo com o moderno, com as novas tecnologias de sua época. O professor não é mais tido como o detentor do conhecimento, ele é o mediador de toda a "mágica "que é o ato de educar.
     Para que essa "mágica" do educar seja realizada de maneira que atendam as exigências do mundo moderno, o educador deve estar comprometido com o seu projeto de aprendizagem, seus objetivos e principalmente estar em sintonia com os seus alunos.
     Quando há a sintonia entre o professor e o seu aluno, na minha pobre opinião, temos então a mudança de definição do que entendemos por aluno para chamá-lo de estudante. Vejam o que nos diz o Dicionário Aurélio sobre as definições de aluno e estudante:
- aluno: Pessoa que recebe instrução e/ou educação de algum mestre, ou mestres, em estabelecimento de ensino ou particularmente; aquele que tem escassos conhecimentos em certa matéria, ciência ou arte; aprendiz;
- estudante: Pessoa que estuda.
      Seguindo pelas páginas do dicionário podemos definir estudar como "Aplicar a inteligência para aprender; aplicar o espírito, a memória, a inteligência, para saber, ou adquirir instrução ou conhecimentos".
      Pois bem, se uma das definições de aluno é aquele que tem escassos conhecimentos, o professor deve motivá-lo e guiá-lo para que possa mudar seu estado de ser e com isso, se transforme em alguém que aplica a sua inteligência para aprender, tornando-se então um estudante.
     Aplicar a inteligência é saber valer de autonomia em seu processo de aprendizado. Um estudante autônomo não é um ser que apenas esperas respostas, ele sabe fazer suas perguntas. Uma criança, um jovem não aprende por nossas respostas e sim pelas perguntas que fazem.
     Quando um estudante torna-se autônomo ele é capaz de fazer ligações entre os diversos tipos de informações que encontrará pelo caminho e conseguirá fazer um link para seus conhecimentos anteriores com o que ele trouxe de novo. Fazendo essas ligações teremos o ato da aprendizagem sendo feito em sua essência.
     Mas afinal o que tudo isso tem a ver com o uso dos blogs e como estes podem potencializar nossas ações educativas?
     Os blogs são uma rica ferramenta de interação entre o professor e seu aluno. O professor pode deixar "pistas" do que ele pretende em sua aula. Se o aluno estiver motivado e curioso ele navegará pelo mar da internet e buscará novas experiências para tornar seu aprendizado mais prazeroso.